
Essa semana escutei, em uma camapanha publicitaria para arrecadar fundos à uma Instituiçao de carentes, a frase: "Ajude essas crianças a saber o que é viver e nao o que é sobreviver" e isso me fez pensar. Primeiro pensei de como tudo na vida depende da interpretaçao de cada um e de como os conceitos provocam transtornos em nossa vida. Hitler, estava convencido de que a sua interpretaçao de vida provocaria a salvaçao da raça pura e que somente esta deveria sobreviver. Senhores Feudais acreditavam que "negros" eram mercadorias e poderiam compra-los e vende-los o momento que melhor lhe dispussesse. Alguns missionarios, na America Latina, acreditavam que indios nao tinham alma, precisavam serem batizados para serem salvos. Na Chinha a muralha separava os "mundos": capitalismo e socialismo. Na Africa o Muro de Berlin e tantas outras "verdades" inefaveis, que na verdade, nao eram tao verdades assim... Em meio a esse pensamento rapido, venho de subito as perguntas: o que é viver? o que é sobreviver? Imediatamente me veio a resposta: depende do ponto de vista. Ora, de uma otica capitalista, viver é TER. Ter casa, carro, dinheiro, roupas "de marcas"... logicamente, sobreviver, é nao TER. De uma otica liberal, cada um vive como acha melhor, ninguem interfere na vida de ninguem. De uma otica catolica, viver é aceitar aquilo que Deus nos proproe, fazendo sempre o bem para "ganhar" o ceu... E assim por diante.
Mas como posso ajudar a uma pessoa saber o que é viver, se ninguem ao certo sabe o que é viver? Infelizmente, submergidos no capitalismo, entendemos que viver é TER, e o pior de tudo que tormanos essa a nossa verdade "inefavel". Partindo dessa otica pressumimos que para alguns viverem outros, necessariamente, sobrevivem. Pois é impossivel todos terem tudo... se eu tenho dois litros de leite na minha geladeira é porque na geladeira de alguem nao tem nenhum... Indignante isso!
Mas o que é viver? Cheguei a uma conclusao, porem nao uma conclusao fechada, uma conclusao mais como um norte para seguir a reflexao, que viver é SER (nada de novo nisso, todo mundo diz isso!) E para ser é preciso tirar todos esses acessorios que acrescentamos e cultivar o Amor, o respeito, o cuidado consigo, com o outro e com o Transcendente.
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